sábado, 26 de setembro de 2009

Razões em desalinho


Os segredos intrínsecos que cultivo por motivo justaposto, estampo no corpo, nos gestos e no rosto. As lavas que escorrem da barra do meu vestido azul, são ínfimas lágrimas que derramei por amor.
Não digo que não as derramarei nunca mais, nunca digo, “nunca”. Aprendemos com o passar do tempo que tudo gira, e pode voltar. Se a minha vida é esse ciclone desatinado e cheio de falhas, fui eu quem escolheu? Dizem que temos escolhas.
O meu ciclone perde o tino, assola, mas não perde o prazer de ser único.
E o seu vento, por onde tem ventado?
Você já percebeu o quanto gosta do vento te resvalando a face?
Sei das cavernas por onde tem andado, entendo a sua maneira de se proteger.
Preste atenção para não perder a próxima chuva, você gosta tanto da liberdade, do prazer,das tempestades. Outro banho de chuva pode não acontecer se você se mudar para o deserto.



Nenhum comentário:

Postar um comentário